CLARA ZETKIN E A HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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Clara Zetkin (1857-1933), nasceu em Eissner Wiederau, uma aldeia camponesa na região da Saxónia, Alemanha. Foi membro do Partido Comunista Alemão, deputada em 1920, militava junto ao movimento operário e se dedicava à luta pela emancipação feminina. Fundou e dirigiu a revista Igualdade, que durou 16 anos (1891-1907).

A criação do Dia Internacional da Mulher foi proposto por Clara Zetkin em 1910 durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas. Neste período crescia o engajamento das mulheres em inúmeras manifestações e greves, porém, não existe consenso ou confirmação precisa entre os historiadores sobre o fato específico que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.

 

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917, quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, denunciando as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – fato que repercutiu e consagrou a data internacionalmente.

 

O que podemos dizer é que a conjuntura internacional no final do século XIX e inicio do século XX favoreceu a propagação de intensas lutas trabalhistas nos EUA, na Europa e na Rússia, com forte protagonismo das mulheres. A pauta de reivindicações da época era a redução da jornada de trabalho, a proibição do trabalho infantil e o sufrágio universal. Em 1975, as Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher e em 1977 proclamaram o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

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